sábado, 12 de março de 2011

Relações - Parte 1 de 2


Após o recesso temos que retomar nossa vida, porque o ano só começa depois do carnaval né? hehehe Mas acordar às 4:37h da madrugada para escrever, em pleno sábado é um pouco demais! Mas fazer o que... Vou aproveitar o feriado que tivemos para falar das relações que temos uns com os outros.

O Carnaval tem a sua origem nos primórdios da civilização humana, onde várias pessoas se fantasiavam com máscaras e pinturas no corpo para espantar maus espíritos da colheita. Para a comunidade cristã se festeja um "adeus a carne" devido ao jejum realizado durante 40 dias sem a ingestão da mesma. A palavra CARNAVAL vem da expressão em latim "carnis valles", onde sua tradução seria "prazeres da carne". Como também é de costume, com o passar dos anos a essência da festa se modifica de acordo com sua população. Independente da cidade em que passamos o feriado, sempre veremos pessoas que levam o significado da festa ao pé da letra, que querem o prazer através da carne. Na maioria das vezes o prazer está na carne das outras pessoas hehehe.


Como são feitas as relações nessa época? De todas as maneiras possíveis. Pessoas se conhecem, viram amigas, se relacionam. Na maioria das situações essa atitude não passa daquele momento, porém em raras exceções a situação transpõe esse limite. QUE BOM! Pensar que você pode cultivar algo que se iniciou da maneira mais informal possível é gratificante. Essa capacidade e interesse vai depender das pessoas envolvidas no momento, onde podem optar simplesmente pela troca de afeto durante alguns segundos ou então compartilhar alguns momentos muito interessantes durante algumas horas da noite.

Em certa da fase da nossa vida percebemos que a troca de experiências se faz necessária, e que o simples ato de cruzar os olhares já não é suficiente. Assim que construímos nossas relações com o próximo, devido ao seu interesse e também de sua disposição de pagar certos "preços" para tal.

Nessas últimas duas semanas tive dois exemplos. Antes de estar vivendo na cidade de "São Salvador", minhas relações de amizade se limitava a minha cidade natal - Juiz de Fora. A vida passa e cada pessoa segue um rumo de acordo com seus desejos e ambições. Minha quase-irmã há tempos não dava sinal de vida, assim que tive a oportunidade (diminuição do orgulho também) conversamos e nos entendemos, tendo como promessa que essa situação não se repetiria. Outra situação muito parecida aconteceu ontem a noite, quando enviei uma mensagem para uma pessoa MUITO ESPECIAL cobrando sua promessa de tempos atrás. Conversamos e também fechamos um acordo para que não acontecesse novamente. Porém nem sempre é assim...

Perdemos contato com as pessoas por alguns motivos tão insignificantes que nem percebemos. Isso é muito ruim. Não é necessário estar longe tendo com milhares de quilômetros para acontecer, as vezes estamos tão perto que acabamos deixando de nos aproximar. A distância não pode ser usada mais como desculpa para essa situação, terá que arrumar outro motivo ou justificativa. As relações são complexas entre os seres humanos para tentar entender o que se passa. Porém, alguns motivos nem precisam de explicação. Como uma sequência de DNA que cada pessoa carrega em seu código genético dita como será o seu comportamento diante dessa situação. Muito legal essa frase que deixei marcada nesse texto, porém isso não é verdade.

Somos seres humanos, passíveis ao erro e principalmente mudanças. Atitudes que nunca pensamos em vivenciar começam a passar pela nossa cabeça em momentos que já "sabíamos" como seria. "Quando descobrimos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas...". Muito fácil bater no peito e falar faça isso ou aquilo, mas o buraco é mais embaixo. A questão do comportamento nas relações merece um texto a parte que virá nos próximos dias, por enquanto vamos nos ater na questão da continuidade e construção.

O ano começa rsrsrs... Tenho a esperança de não perder contato com aqueles que cruzaram meu caminho. Temos uma capacidade imensa de nos relacionar e temos que dar valor a isso. Principalmente nos valorizar, ter a consciência de quanto você é agradável, engraçado, atencioso, carinhoso, companheiro... Ás vezes saímos de cena pela simples falta de atenção daquele que se relaciona com você.

Imagine uma criança no Natal, que acaba de ganhar um brinquedo novo. Todos os outros brinquedos que sempre o acompanharam durante todo o ano foram deixados de lado, porque a atenção está voltada para o novo brinquedo. Essa situação foi demonstrada no primeiro filme do "Toy Story", onde o vaqueiro Wood tem seu império ameaçado por causa do astronauta Buzz Lightier. No final do filme vemos que independente do momento em que entramos na vida de uma pessoa, sempre haverá nosso espaço e não será tomado por ninguém. Seu terreno estará lá, e pra mantê-lo é preciso cuidar. Porém nem sempre o acesso ao "seu terreno" é facilitado por aquele que você quer ver feliz.

Para isso terá que colocar na balança dos seus devaneios se irá valer a pena. Participar ativamente de qualquer situação que se passe ou simplesmente querer ser lembrado para fechar um buraco aberto pela falta do outro.

O caminho está ai... A opção é sua!!!

Bjos pra todos e inté

2 comentários:

  1. sandra
    é realmente guill cada pessoa, cada momento, cada situação que passam na nossa vida terá sempre um lugar reservado em nosso ser...não vai ser por navas coisas que vamos esquecer as mas velhas. minha avó ( nunca deixe o amor velho pelo novo que há de vim o novo vai embora e o velho volta a te servir)....bjss

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  2. Oi Sandra,
    Realmente alguns casos temos um determinado espaço reservado para alguém ou alguma situação...

    Mas sinceramente? Esse lance de voltar a te servir pode ser bacana... Mas até quando??

    Bjos e inté

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