quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

2010 - Parte 4 de 5 - A Cabeça


Os anos irão passar e tenho certeza que um dos meus maiores problemas será minha cabeça! Pensando em 365 dias atrás a situação da minha vida estava completamente confusa... Estava? Não queria parar pra pensar em tentar entender o que acontece comigo, ou então eu tentar decifrar alguma outra pessoa.
Vale a pena entender as pessoas? Em um dia comum, quando passeava pelo shopping perto do meu trabalho me deparei com uma pequena loja sobre mágica. Parei um pouco para apreciar o que se passava, e como num piscar de olhos lá estava eu com um sorriso no rosto e a imaginação a mil para tentar decifar como aconteceu. Não resisti e acabei comprando um kit de mágica. A ansiedade foi tamanha que a primeira atitude que tive foi de colocar o dvd no computador pra saber como aquilo aconteceu. Foram duas vezes que visualizei o "segredo"... E pensei: "Mas é assim?".
Não posso dizer que foi uma decepção porque realmente eu nunca imaginaria aquela solução para o que tinha visto. Comecei a enxergar de outra maneira e pensar em uma forma de se fazer diferente. porque simples daquele jeito logo outra pessoas poderia descobrir o "segredo".
As pessoas que nos cercam, algumas vezes temos que imaginá-las como uma mágica. Porque em alguns segundos colocam risos em nossa face, brilho aos nossos olhos, leveza ao nosso corpo, alegria na conversa, pureza no coração e ainda lentidão na nossa cabeça. Nosso pensamento fica tão diferente que não temos capacidade de pensar em algo tão simples.
Muitas vezes procuramos soluções mirabolantes sobre as situações que vivemos, e nem sempre encontramos. Imaginar uma máquina estrondosa para fazer algo que necessitamos algumas pessoas conseguem. Agora, com uma simples atitude mudar a visão do outro é muito mais difícil.
Na luta diária de decidir se quero ou não "descobrir" cada pessoa que me cerca, é que encontro as palavras e alguns minutos de silêncio para refletir. Chego em casa e coloco o DVD no computador para ver o que se passa, correndo o risco de perder o brilho nos meus olhos, o sorriso no meu rosto, a leveza da minha alma e a pureza no meu coração? Ou então fico com a magia do segredo, a aflição da curiosidade, o tormento do pensamento de como seria???
Boa pergunta... Que venha 2011!

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